Acessos

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

E AI COMO VAI SER?

É tão fútil e egocêntrica a forma como as pessoas velam e cuidam da vida alheia!
Não confio e nem sou a favor de leis que protegem grupos, coletivos de classes, filosofias, credos, raças e afins...
Confiaria e apoiaria uma lei clara, consistente e eficaz que protegesse e defendesse a natureza em todas suas fontes (vegetais, minerais, sólidos, líquidos, gasosos e mais o cacete).
Uma lei que protegesse e defendesse a vida e os direitos dos animais.
Uma lei que protegesse e defendesse a vida e os direitos dos seres humanos.
Uma lei que exigisse que todos os seres humanos cumprissem seus deveres...
Porque a vida alheia incomoda tanto os indivíduos em suas particularidades?
Porque não podem ser eles mesmos vivendo suas vidas?
Porque todos precisam ser advogados, juízes, cientistas, médicos, filósofos e doutores de tudo?
Como disse, não confio e não gosto das leis como são, mas se são e suas aplicações foram tomadas conforme regem seus artigos, parágrafos, adendos e mais o cacete; pronto ta feito. Desaprovo e não compactuo com nenhum tipo de crime (primário, secundário..., leve, grave, hediondo), contra a natureza, animais e seres humanos.
Se a ação do individuo feriu a lei; e o sujeito foi detido, investigado, submetido a julgo, julgado, condenado e cumprido sua sentença, pronto não? Mania idiota, fútil e egocêntrica de continuarmos a julgar e condenar! Cacete a lei disse 5, 10, 15, 20 anos de pena, a pena foi cumprida que importa que agora o sujeito seja um pastor, padre ou policial?
Se encontrarmos a cura para AIDS?
Como vamos tratar os “EX-PORTADORES”?
Me pego muitas vezes interrogando diversos sábios, gênios da humanidade, investigando suas literaturas, teorias e obras; e o curioso de tudo isso é que se fosse possível reunir todos em uma convenção e a pergunta fosse apenas uma: “O que falta para o ser humano ser feliz e viver em paz?”
Penso: A resposta seria única, redundantemente unânime. 

 

Hannaell Mendes
18/12/2013 – 12h39min

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

– ÁCIDO E AZEDO (frases ao relento)


v  Quando estou assim, assim; vou ao açougue e compro uma latinha, quando ela acaba vou lá e compro outra, depois volto e compro a terceira, nunca consigo comprar a quarta. O açougue fecha! 

v  Já fiz musica, já fiz poesia, já escrevi peça de teatro, mas nunca editei um livre apesar ter escrito mais de um. Sou sincero, sou ator, mas muitos que pensam que me conhecem me julgam ser um impostor. 

v  Não freqüentei a universidade, mas falo fácil, minha redação é um tanto coloquial; em certos assuntos deixo no chinelo capciosos PHDs. Tomo as minhas, mas não perco a linha. 

v  A morte é fato: Chega para todos a “gosto” ou a “contra gosto”, porem “matar” é questão de escolha. Eu lhe digo não se trata de uma profecia: Seu tesão é matar eu apenas conto seus crimes. 

v  O ser humano se preocupa tanto com direitos que até criou-se disciplinas, teoremas e universidades para se ensinar e defender direitos. Tamanha preocupação leva-os a esquecerem dos deveres. Penso que deveria criar uma universidade para contextualizar, ensinar a tomarem vergonha na cara. 

v  Bem aventurados os psicólogos e analistas o mercado de trabalho esta farto, o ser humano esta em colapso... 

v  Por traz de uma história sempre há no mínimo mais uma história, portanto antes de esbofetear alguém pense, pesquise, busque por outras histórias só depois tome uma decisão, sempre há uma forma ética e coerente de agir. 

v  Você nunca vai encontrar alguém melhor, mas quando pensar que encontrou a felicidade, vai bater lá dentro, bem no fundo uma dor tão infernal que vai se lembrar de quem você desprezou. 

v  Pra ser sincero em toda uma vida só tive um amigo verdadeiro e ele me traiu. 

v  Vida – viver é bem mais simples que essa avalanche de paranóias. 

                Sou assim desse jeito escrevo fácil pra ser entendido, metamorfoseio eventualmente. Invento histórias só pra meter a mão na sua cara. Minhas metáforas são simples, fáceis de decifrar.

 

Hannaell Mendes
07/12/2013 – 21h30min

VÔMITO

Não queira tudo mastigado e vomitado em sua garganta, não deixe de buscar a compreensão da metáfora que lhe foi lançada só depois que a “merda” estiver sobre o ventilador, uma vez acionado o botão tudo ficará mais complicado.
Não se acomode, mas não queira também obter a compreensão precipitadamente, pesquise, estude, reflita e quando decifrar mantenha a humildade ou busque-a se não tiver essa virtude...
A conclusão e ação necessitam dessa virtude ou tudo não passarão de meras blasfêmias ou ínfimas utopias...
 

Hannaell Mendes
12/12/2013 – 11h51min

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Sem titulo

A quem pensa que sabe que sabe que pensa,
que sabe que sabe quem é o outro
digo de mim um pouco pra quem queira saber quem sou
“se é que interessa a quem quer que seja
saber o que tão pouca importância tem”.
 
Não é ouvindo o que falo;
Não é observando meus gestos e ações;
Não é seguindo as espreita meus passos
que saberá quem sou!
É olhando-me nos olhos,
tocando minhas mãos,
percebendo a energia que emana de mim e
anima meu corpo.
É sentando na varanda comigo num dia qualquer,
é colocando o ouvido no meu peito,
é sentindo o que sinto...
é permitindo que eu sinta o que sente “independente do que seja que sente”.
Eu me revelarei,
sem palavras,
sem gestos,
sem... 

 

Hannaell Mendes
27/11/2013 – 12h28min

terça-feira, 26 de novembro de 2013

overdose

Artistas são como anjos e santos...
Há quem diga que alguns são “deuses”...
Só que não fazem milagres,
não tem asas e não precisam de pedestais;
Basta-lhes o palco...
Mas precisam e aceitam orações,
fazem orações antes de subir ao palco.
Artistas são como estrelas,
brilham por horas e se recolhem para sol dar seu show...
Quando chove também não sai de casa...
Artistas servem de inspiração para humanidade,
Artistas se inspiram na humanidade...
Artista é humano...
Artista come,
Bebe,
Ama,
Faz sexo;
Pode até fumar se quiser,
com os mesmos direitos a optar,
como qualquer ser humano... 
Mas digo:
Artistas não deveriam morrer de overdose!
 

Hannaell Mendes
26/11/2013 – 16h05min

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Eu gosto...

 
Eu gosto de ler,
eu gosto de escrever,
não escrevo muito bem eu sei.
Tem gente que nem sabe ler,
tem gente que não gosta de ler,
tem gente que não sabe escrever e,
tem gente também que não gosta de escrever.
Tem gente que lê muito mais que eu,
tem gente que escreve muito melhor que eu,
mas não é por isso que vou deixar de ler,
que vou parar de escrever.
Foda-se...
Se você não sabe escrever,
se não gosta,
se não vai ler...
o que eu escrevo,
o que os outros escrevem...
 

... Se todos que freqüentam as escolas fossem para as aulas com vontade e disposição para aprender, estou certo que encontrariam professores dispostos e com muito conteúdo para ensinar.
 

Hannaell Mendes
22/11/2013 – 12h26min

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Uma história a mais...

            Apenas mais uma história besta de quem não tem o que fazer (é assim que são tratados, apelidados, achincalhados e vários outros “ados” os artistas neste país de bosta). 
            Às vezes as coisas não invertem mesmo, nem fudendo. Quer dizer se fuder ai é que não inverte mesmo. 

            Então ta vou contar a história do João (esse será o nome da personagem, eita João se prepara), bem na história do João tem também o José seu grande amigo de infância e adolescência.
            João garoto simples e humilde, descendente de família prestadora de serviços rurais. Os pais de João trabalhavam na fazenda dos pais de José, lá nasceram, se conheceram, cresceram... e bla, bla, bla... Vou pular essa parte da infância e adolescência onde brincavam juntos corria pelos terreiros, campos, nadavam nos rios e caçavam passarinhos e também freqüentavam a escolinha da fazenda as festanças na capelinha onde conheceram suas primeiras namoradinhas (eita tempinho bão). Não vou contar também que João casou com a Zefinha a mais feinha e José com a Ritinha (pensa numa muié bonita, eita).
            Os tempos passaram e foi descoberto que 3/4 das terras que compunham a fazenda dos pais de José eram griladas (o pai do José ficou na merda), desfez-se então a grande fazenda. João e sua família mudaram-se para uma cidade grande mais precisamente a periferia da desta grande cidade, José ainda ficou por lá, sabe se lá quanto tempo, perdeu-se o contato.
            Há poucos dias atrás João voltava do trabalho como de costume (metódico, sempre pelo mesmo caminho), percebeu-se a sua frente alguém manobrando um luxuoso veiculo na tentativa de retirá-lo da vaga onde ficara encurralado. Passando pelo veículo o vidro abaixara e o condutor interpelou João: - Amigo poderia ajudar-me a sair deste embuste que me encontro? João prestativo e com memória de elefante, responde de pronto: Claro José! O granfino salta do carro e abraça efusivamente João, disparando: João, meu amigo você esta vivo cara, quanto tempo que saudades de você, pensava que já havia morrido seu feladaputa (há essas altura a finês que José adquirirá na universidade e em seu meio social, foi pro pau). João acanhado apesar de estar na presença de seu amigo, mas temente que o pó do trabalho trazido em suas vestes sujasse a roupa de alta linha envergada pelo amigo, balbucia: É, né... É... Morri não Zé, to vivim e você meu amigo parece que se recuperou da paulada do destino, graças a “Deus”, né?
            José impulsivo como sempre pegou João pelo braço após tirar o carro da vaga embustiva, empurrou para dentro do seu carro dizendo vamos pra minha casa quero que conheça minha família, sabia que já estou no meu terceiro casamento? E você João ainda continua com a feiuda da Zefinha? João orgulhoso de si dispara: Claro Zé, eu amo a Zefa, num casei com ela pela beleza e sim pelo caráter (que paulada), José meio desconcertado mais cheio de alegria prossegue com a prosa até chegar a sua casa. José recebe com honras e regalias o amigo de infância, enquanto o cerca de toda luxuria e ostentação desenrola o texto e conta sua história.
- João! Tempos ruins aqueles, você se foi fiquei por lá mais algum tempo papai deu uma meia reviravolta no caso, conseguiu na mão grande uma parte do que havíamos perdidos juntou tudo passou pra um trouxa e saímos do país... A Rita não quis me acompanhar larguei dela e fui com meus pais, estudei fora: Cursei administração, economia, filosofia, psicologia e p-o-l-i-t-i-c-a. Meus pais se foram então voltei, descolei uns amigos na política, fundei uma prestadora de serviços e olha onde cheguei, tenho quatro filhos todos criados dois formados e dois estudando no exterior, um advogado, uma médica, um fazendo arquitetura e o caçula vai seguir os passos do papai aqui, mas me conta João o que aconteceu com você meu amigo? João acanhado tenta fugir da interrogativa de José: - Nada de muito interessante só uma vida honesta e castigada. José insiste, quantos filhos João? – Oito! Estarrecido, puta que pariu João você é foda véio oito filhos, cacete a Zefinha deve estar um bagaço, percebendo João acanhado desculpa-se, ôh João leva mal não meu amigo é que... Poxa tanto tempo parece que foi ontem, ainda parece que somos aqueles meninos, aqueles dois jovens sonhadores (eles tinham sonhos, João tinha muitos sonhos – José também, havia planejado uma vida inteira juntos).  Mas José insiste: Conta-me João o que seus filhos fazem da vida? João inicia a narrativa: Bem um é pedreiro, dois é servente de pedreiro, uma menina trabalha em casa de família, a outra ta trabalhando na prefeitura varrendo rua. – ô Zé ta faltando três? Ah! Esses ai ainda são pequenos uma tem 17 anos outro 16 e o mais novo tem 14 anos. Ah! Ta. Insiste José, mas o que eles fazem? – Estão estudando ainda, mas a mais velha esta fazendo teatro diz que vai ser atriz, o menino aprendeu a tocar violão no projeto lá do bairro diz que vai ser cantor, o mais novo diz que quer ser doutor-médico, cuidar de gente! Vê se pode!
José: - É João, pode... Mais é difícil...
- Bem que bom te encontrar amigo vou pedir pro criado chamar um taxi pra te levar pra casa, eu pago faço questão em nome da nossa amizade, muito bom te ver assim tão bem amigão... 

O comentário faz parte do texto, oky?
‘é... vão dizer que minha história é uma história sem pé nem cabeça, não tem conflito esta solta sem amarração, dirão também que não possui uma dramaturgia consistente. E também vão dizer que o final não tem nada a ver, alias nem final tem... Quer saber vão defecar (eu escrevi cagar, mas o Word diz que é chique escrever defecar, então ta, né?)”. 

 

Hannaell Mendes
20/11/2013 – 17h20min

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Se eu fosse “Deus”...

 
     Se eu fosse “Deus” nenhum pai e nenhuma mãe abandonariam seus filhos em caixas de papelão, sacolas de mercados, sacos de lixos depositados em caçambas e todos seriam felizes;
     Se eu fosse “Deus” os pais amariam seus filhos ensinariam o bem, o respeito e o amor ao próximo e todos seriam felizes;
     Se eu fosse “Deus” os filhos respeitariam seus pais, seguiriam seus conselhos e todos seriam felizes;
Se eu fosse “Deus” não haveria ricos e nem pobres e todos seriam felizes;
     Se eu fosse “Deus” exterminaria a fome e miséria e todos seriam felizes;
     Se eu fosse “Deus” pararia todas as guerras, destruiria todas as espécies de armas, instalaria a paz mundial e todos seriam felizes;
     Se eu fosse “Deus” todos os seres humanos teriam um par e seriam felizes;
     Se eu fosse “Deus” todos respeitariam a preferência do outro e seriam felizes;
     Se eu fosse “Deus” homens e mulheres seriam livres para amar sem preconceitos e todos seriam felizes;
     Se eu fosse “Deus” ninguém desejaria o par alheio viveria satisfeito e em harmonia com o seu e todos seriam felizes;
     Se eu fosse “Deus” não haveria fortes e nem fracos, bonitos e nem feios haveria apenas amor e todos seriam felizes;
     Se eu fosse “Deus” os humanos entenderiam a língua dos animais, falariam com as plantas, ouviriam a voz do vento, teriam asas e poderiam voar, tocar as estrelas e todos seriam felizes. 
 
Hannaell Mendes
18/11/2013 – 9h29min

sábado, 16 de novembro de 2013

Me de a mão!

... cada um num canto com sua dor
sonhos estilhaçados pelas metralhadoras do egoísmo...
Seria tão simples,
o amor é simples,
a amizade é simples,
os sonhos são simples, mas...
Sonhar sozinho é utopia,
sonhar junto sem egoísmo é desmanchar os sonhos
é torná-los realidade.
Isso é fato se não fosse esse maldito
que cada um traz enterrado dentro de si. 

Quantas lágrimas,
quantos lamentos,
em panfletos arrastados pelo vento,
em cartazes colados nos postes,
sim, postes que se movem,
frios pelas ruas carregados to tal “ego-ismo”.
Ei... Me de a mão!
 

Hannaell Mendes
16/11/2013 – 10h20min

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Eu morreria por eles...

Dito Popular (um clichê a mais) - “as pingas que bebo todo mundo vê, os tombos que levo ninguém enxerga” 

- Não enxergam porque são apenas abutres famintos que poluem a pureza do céu que repousa sobre mim, esperando meu ultimo suspiro para arrancarem meus olhos e devorarem minha carne. 

- Esses não me incomodam, pois só vêem o que esta ao alcance de seus olhos malignos, não vêem meus tombos nem tão pouco as feridas que me causam, são incapaz de um mínimo esforço; o egoísmo que os tomam é um obstáculo intransponível.
Não me incomodo com eles, falem o que querem, pois nem de orelhada falam, falam apenas para gastar saliva, o que falam é apenas veneno. Nem precisa ser sábio, “basta ler o rotulo”. Para manusear veneno carece de proteção e contra esses eu sei me proteger, veneno não se ingere nem cheira... É morte certa. Eu não quero e não vou concedê-los esse prazer.
Eu também sou venenoso, meu veneno é o simples fato de eu existir, portanto se não forem capazes de beberem de mim, hão de se afastar, pois não serão capazes também de sentir meu odor.
Com esses eu até me divirto! 

- Nem todos sabem ou se sabem nunca ouvi alguém dizer; nesse dito clichê popular existe um segundo agente: Aqueles que bebem junto, que vai pra casa junto, vê os tombos, caem junto; vê as feridas, se ferem também, sentem as mesmas dores que sinto, mas ficam a esperar que mesmo ferido me levante primeiro e os coloque em pé e num abraço fraternal ajude-os caminhar até em casa, que limpe e cure suas feridas e os coloque pra dormir, e em sono profundo não me vêem recostado num canto escuro a lamber as próprias feridas. 

- Esses sim me machucam, jogam-me no limbo, por esses eu morderia minha língua envenenaria com minha saliva, embebedar-me-ia com o odor do meu sovaco e recostado em qualquer canto, sozinho! Morreria por eles...

 

Hannaell Mendes
11/11/2013 – 18h08min

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Prosaaa...

Cuidado antes de bater no peito!
O fato de ter sido o primeiro
não significa que seja o melhor.
Ter feito mais de uma vez,
dezenas, centena também não...
O pioneirismo fica na história,
mas nem sempre faz história.
Pioneirismo dá nome a alamedas,
ruas, praças e até cidades inteiras.
Os cemitérios... A maioria tem nome de santo.
Renato Russo cantou...
“quero que meu filho tenha nome de santo”
um nome bem bonito.
Dei a minha filha nome de anjo
“um nome tão bonito que roubei para mim...”
Quando eu morrer quero ver as pessoas cantando
ninguém chorando,
-- vê lá, não vai estragar tudo
se sentir vontade de chorar, grite: – Toca Raul...
Ah! Sou doador de orgãos e tecidos
por favor atendam a minha vontade...
Se quiser velar meu corpo tudo bem.
Mas fujam do padrão
vistam-me de palhaço, botem meu chapéu,
meu lenço, minhas meias coloridas,
meu coturno ou minhas sandálias vermelhas,
coloquem meu nariz azul
desenhem uma lua no lado esquerdo do meu rosto
tentem por um sorriso suave em meus lábios...
deixem-me inclinado de olhos abertos,
se alguém disser: que horror,
não liguem.
Se minha mãe disser coitado do meu filho
digam a ela que estou feliz assim...
Meu pai! Esse eu já sei vai apenas observar,
Não vai dizer nada
vai se esconder no banheiro toda vez que sentir vontade de chorar
mas ele saberá que estarei bem...
Se minha filha aparecer por lá
não precisa lembrá-la que eu amava pode ser doloroso
e estarão mentindo, eu não amava,
eu ainda amo e vou amá-la por todas as eternidades...
Quando tudo acabar cremem meu corpo
Não precisa guardar as cinzas
nem jogá-las em lugar especial...
Por favor...
Não batizem com meu nome nenhuma rua.
Se quiserem fazer alguma homenagem
apenas orem baixinho por mim...
Cuidado!!!
Não bata no peito
a vida, a prosa...
pode tomar rumos inesperados... 

 

Hannaell Mendes
08/11/2013 – 16h30min

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Morte



... realmente morrer não vale à pena,
apesar da "Morte" não passar de um singelo sopro,
só vale a pena para ela mesma e
só faz sentido se tiver havido uma vida,
mesmo que simples,
talvez pueril
ou até então... Sei lá...
morrer pode ser patético,
estúpido,
trágico,
melancólico,
amargo,
solitário...
morrer pode ser poético,
morrer é coisa de gente viva! 
 

Hannaell Mendes
25/10/2013 – 13h05min

Alheio

 
A visão que temos do outro
nem sempre é a realidade do próprio,
mas sim a projeção do que pensamos ser,
baseado simplesmente no que alcança nossos olhos
e é capturado pelos nossos ouvidos...
 
Hannaell Mendes
25/10/2013 – 12h38min

terça-feira, 22 de outubro de 2013

NEM MESMO COM O SILENCIO

 
Amores e amigos verdadeiros
não se afastam quando estamos vulneráveis,
quando acreditam que nossas decisões podem nos causar dor,
prejuízo ou descrédito moral;
pelo contrário aproximam-se ainda mais
e põem-se a nos observar,
a nos velar carinhosamente,
não nos perdem de vista,
diante de qualquer importuno,
Zásss...
estão lá
prontos para nos amparar.
Amores e amigos verdadeiros
não agridem,
nem mesmo com o silencio. 

 

Hannaell Mendes
22/10/2013 – 10h09min

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Exagerado



O ser humano é exagerado,
em:
seus atos,
seus desejos,
seus sonhos,
suas ideologias,
seu consumismo... 

o ser humano é exageradamente inteligente e burro,
ao mesmo tempo que se desenvolve,
cria mecanismos que aguçam sua vaidade e ambição.
As tecnologias de comunicação utilizadas para os devidos fins aproximam distancias;
Exageradamente utilizadas distancia os próximos e instala-se um estado de incomunicabilidade...
 

Hannaell Mendes
11/10/2013 – 16h48min

terça-feira, 8 de outubro de 2013

PRA VOCÊ


... quero ser o sol pra te surpreender todas as manhãs, te iluminar e aquecer-te o dia inteiro, mas quando meu calor lhe causar fadiga quero também ser uma nuvem e fazer-te sombra para descansar.
... quero ser uma fonte de águas cristalinas e quando tiveres sede dar-te de beber.
... se tiveres fome quero ser o alimento para te saciar.
... se ficares enfermo quero ser a erva que há de te curar.
... se cansares de caminhar em meus ombros acomodar-te-ei e carregar-te-ei até seu destino.
... quero ser a noite para que possa repousar, mas se sentir vontade de caminhar noite a fora, quero ser também a lua cheia e iluminar seus passos.
... se quiseres olhar para o céu quero ser as estrelas e enfeitá-lo só pra você apreciar.
... se quiseres apenas dormir quero estar ao seu lado e velar-te durante o sono.
... se quiseres sonhar quero ser o príncipe encantado dos sonhos teus e o guerreiro que o livrará da morte diante da besta fera.
... quero que tenha de mim (sempre) o sorriso mais sincero; o olhar mais apaixonado; o beijo mais doce; o abraço mais confortante; o carinho mais excitante; o prazer mais duradouro; o orgasmo mais sublime...
... quero me perder e me encontrar em você... PrA VoCê. 

 

Hannaell Mendes
02/10/2013 – 22h30min

terça-feira, 1 de outubro de 2013

TÓPICOS

Concordo:
·         que o Brasil precisa mudar;
·         a política precisa mudar;
·         os políticos em exercício precisam ser trocados;
·         as ações (pacificas) de revolta e manifestação popular precisam ser intensificadas e continuadas;
·         que a saúde precisa melhorar 50% pra ficar aceitável (ainda um tanto distante do ideal);
·         que a educação, a assistência social, a segurança publica (esta ultima se é que existe) precisam seguir os mesmos percentuais do tópico anterior;
·         a Arte, a Cultura assim como a educação e saúde, necessitam urgentemente de participação efetiva e obrigatória nos orçamentos públicos.
 

Não concordo:
·         que os administradores, gestores públicos e políticos precisam tomar “vergonha cara”; 

Penso:
·         que quem necessita de “vergonha na cara” é o povo que não se preocupa em aprender votar nem tampouco cobrar aplicação correta dos recursos públicos;
·         quem afundou o pais não foram os políticos (corruptos), mas sim quem os levaram ao poder e não assumiram as responsabilidade de pais (patrões);
·         políticos e servidores, são empregados do povo a serviço do povo;
·         faz-se necessário tratarmos qualquer um com respeito, mas políticos e funcionários públicos não são “seu doutor”. 

... empregados quando não atendem as expeditivas das corporações são dispensados, esta na hora de demitirmos os vândalos postos no poder... 

... somos todos culpados está na hora de limparmos a merda que ajudamos atirar no ventilador sobre nossas próprias cabeças... 

 

Hannaell Mendes
01/10/2013 – 16h46 min

QUESTÕES FUGAZES

Um governo que cria, aprova, sanciona, regulamenta e aplica leis estúpidas e arbitrarias que pune o cidadão simples por eventuais banalidades (detém, julga, condena e encarcera), tais como: furtar uma lata de sardinha, um saquinho de leite (para saciar a fome de um filho desnutrido a beira da morte por falta de alimento), que decreta tolerancia zero para uma questão "singular" e na contra mão de toda essa severidade caça nas entrelinhas das leis subterfúgios ainda mais escusos, absurdos para livrar dos crivos da justiça homens publico corruptos, ladrões, assassinos da ética e da moral política, NÃO PODE SER UM GOVERNO SERIO. 
 
Desculpe-me, pode falar: 
Será que sou um lunático? (já ouvi alguém dizer isso ao meu respeito)
Será que sou apenas mais ignorante? (já me disseram isso)
Será que a minha miopia esta me fazendo ver pêlos em ovos? (já me dirigiram essa frase também)
Será que sou apenas um utópico poético? (assim também já me classificaram)
Será, será, será...
Que sou apenas lírico, poético compulsivo?
Será que sou apenas aquilo que todos são, ou gastaria ter coragem de ser? (um filho da puta falso e corruptível)
... ou será que sou apenas um hipócrita com incontinência cerebral que vive em constante diarréia mental? 
 
Hannaell Mendes
01/10/2013 – 10h50 min

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

REZANDO

Pai (Deus, para os leigos)!
Estou cansado, triste e talvez magoado,
quero parar, quero ir embora,
mas não quero somente ir para casa, mudar de cidade, estado ou pais,
quero ir para bem longe,
quero sair da terra.
Mas quero ir de forma que eu não sinta medo,
que não me cause dor,
quero partir assim como dormir e simplesmente acordar em outro lugar.
Um lugar que não haja fome e nem guerras.
Um lugar onde não haja falsos amigos e sorrisos maliciosos.
Um lugar onde não haja ladrões.
Um lugar onde não haja seres mitológicos com asas.
Um lugar onde não haja “servidores” públicos e cargos de confiança.
Um lugar onde não haja corrupção.
Um lugar onde não haja política e políticos.
Pai (Deus, para os leigos)!
Se esse lugar não existir me deixe apenas dormir ao seu lado,
não me permita sonhar e nunca mais acordar...
se política haver nesse lugar que seja realmente para ajudar.
Pai (Deus, para os leigos)!
Estou cansado eu quer ir embora agora,
quero ir para bem longe,
quero sair da terra,
Mas quero ir de forma que eu não sinta medo,
que não me cause dor,
quero partir assim como dormir e simplesmente acordar em outro lugar.
Pai (Deus, para os leigos)! 

 

Hannaell Mendes
27/09/2013 – 13h24min

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Estranha "Saudade"

                Que saudade da sua ausência, do amargo na língua, o nó na garganta, a vontade de gritar, as lágrimas que encheram meus olhos e transbordaram, rasgaram feito um rio meu rosto rumo ao oceano, o aceno de adeus e as jura de nunca mais voltar.
                Ahh... que saudade das noites em claro a te esperar, a insônia e a solidão, a fumaça do cigarro queimando entre os dedos desenhando fantasmas no ar, o palpitar descompassado do coração, a cada ruído um susto o levantar-se apressado, o caminhar descalço pela casa a esperança de ti ver voltar, abrir a janela e avistar apenas a noite escura e nem um sinal de você.
                Ahh... que saudade da angustia, da falta de noticias, o medo de não mais voltar... Que saudade do medo de ter perdido você para sempre, que saudade da falta dos teus lábios, seu beijos quentes, do frio da minha pele causado pela ausência do calor do seu corpo, dos meus lábios secos...
                Ahh... que saudade do dia em que te vi voltar com lagrimas nos olhos atirar-se em meus braços em soluços clamando por perdão e jurando me amar.
                Xiiiiii, esta tudo bem!
                Agora você esta aqui, as noites já não são mais solitárias, os fantasmas de fumaça não se desenham mais no ar, não há mais secura nos meus lábios os teus não cessam de me beijar, seu corpo me aquece todo tempo, as lagrimas se foram meu coração bate ritmado sem parar, mas ahh que saudade daqueles tempos que partiu e não há mais de voltar.
                Ahh... que saudade, não se vá, mas arranque de mim esta saudade, não me faça sofrer, não me cause dor, não me deixe só,  mas me de uma razão para chorar, não sentir mais essa saudade estranha...
 

Hannaell Mendes
25/09/2013 – 23h26min

Cada qual

Cada qual expressa as suas maneiras eu tenho varias e uma delas é “VAI PRA PUTA QUE PARIU!”
Veremos então se alguém consegue compreender!
“... para amar é preciso aprender a gostar e desgostar na velocidade que gira os ponteiros de um relógio (tempo)”... tic tac “eu gosto de você” tic “eu te odeio” tac “eu te amo” tic “me desculpe estou em outra” tac “espera” tic “vai embora” tac “fica? Eu gosto de você.” Tic “me abraça” tac “não me toque” tic “me deixa” tac “me beija” Tic tac tic tac...

#hannaellmendes

Títulos

SOMOS TÃO INTELIGENTES, POSSUÍMOS TANTOS TÍTULOS, O QUE IMPEDE A GENTE?

Técnicos; capacitados; habilitados; licenciados; pós-graduados; mestrados; doutorados; PhDs e mais o escambal... Aos quatro pontos cardeais ecoa-se “vivemos no pais das oportunidades” o pais das riquezas, um pais de povo solidário... Então será porque nossos “vizinhos-irmãos- conhecidos” filhos desse pais tão rico (cheio de adjetivos, predicados, sujeitos e substantivos), perambulam pelas ruas e vielas das cidades morrendo de fome e frio entorpecidos por drogas, entregues a violência, ao crime, à prostituição? Para que servem tantos títulos se não são capazes de solucionar este dilema?
Será que é porque somos apenas “humanos”? O significado de humanidade para mim vai alem das explicações dos dicionários, não consigo ver nada de humano diante de tanta apatia... O governo brasileiro agora esta preocupado com a espionagem do Obama, os mensaleiros daqui a pouco estarão livres e candidatos novamente e possivelmente reeleitos... E os títulos? Mais gente terá adquirido títulos, mais títulos terão sido criados. Mais gente estará nas ruas perambulando, morrendo de frio, fome, entorpecidos por drogas, entregues a violência, ao crime, à prostituição... E os títulos... O Pais das oportunidades ainda em construção, obras paradas, obras superfaturadas, obras, obras e títulos... Para que servem mesmo os títulos?


#hannaellmendes

ispia só!

Menin@s de Deus, eu me esforço para acreditar que o ser humano tem salvação. Dentro das minhas possibilidade não deixo de ser generoso, caridoso, paciente, amigo, companheiro, conselheiro (ajudo mesmo). “Mas ispia só esse "bixim" é de mais da conta tinhoso, sapatim perto o danado oia pra eu e grita rerpi, rerpi, rerpiiii, to la eu judano... mais cuando u tempo fecha pru meu lado us danidim bana, rapa fora, somi tudim... eita lê, de lêlê, rapais homi seu minio! tapega, só”.
 
(Hannaell Mendes)

As minhas ferem mais

Que tempos são estes, em que é necessário defender o óbvio? (Bertolt Brecht)
***
Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertolt Brecht)
***
Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver. (Bertolt Brecht)

***
Também sei copiar fases de efeito de grandes pensadores, mas ainda prefiro as minhas, elas chegam mais rápido, provocam mais, estranham mais, distanciam mais: ferem mais...
(Hannaell Mendes)

***

Os bandidos safados, mau caráter, sem vergonha, ladrões, corruptos e até políticos, também têm mães, um dia foram crianças e trazem consigo lembranças das coisas boas e coisas difíceis dos tempos de crianças... (Hannaell Mendes)

***

Aquele que tem boas idéias e não possui recursos para executá-las é um sonhador. Aquele que não as possui, mas tem condições de ajudar quem as tem realizá-las e não faz, não é apenas um covarde, mas sim um criminoso... (Hannaell Mendes)

***
Aqui fazer ARTE é um crime...
Impedi-la de acontecer “é obra de arte” e obreiros deste naipe há debalde acampados nas bolsas escrotais do poder.
Aqui neste estado ditocratico é crime questionar e emitir opiniões por mais coerentes que sejam.
Aqui “prudente” é acatar barbáries do estado ditocratico instalado...
Aqui coisa seria sinceramente é ser obediente: bênça padrinho!
(Hannaell Mendes)