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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Eu morreria por eles...

Dito Popular (um clichê a mais) - “as pingas que bebo todo mundo vê, os tombos que levo ninguém enxerga” 

- Não enxergam porque são apenas abutres famintos que poluem a pureza do céu que repousa sobre mim, esperando meu ultimo suspiro para arrancarem meus olhos e devorarem minha carne. 

- Esses não me incomodam, pois só vêem o que esta ao alcance de seus olhos malignos, não vêem meus tombos nem tão pouco as feridas que me causam, são incapaz de um mínimo esforço; o egoísmo que os tomam é um obstáculo intransponível.
Não me incomodo com eles, falem o que querem, pois nem de orelhada falam, falam apenas para gastar saliva, o que falam é apenas veneno. Nem precisa ser sábio, “basta ler o rotulo”. Para manusear veneno carece de proteção e contra esses eu sei me proteger, veneno não se ingere nem cheira... É morte certa. Eu não quero e não vou concedê-los esse prazer.
Eu também sou venenoso, meu veneno é o simples fato de eu existir, portanto se não forem capazes de beberem de mim, hão de se afastar, pois não serão capazes também de sentir meu odor.
Com esses eu até me divirto! 

- Nem todos sabem ou se sabem nunca ouvi alguém dizer; nesse dito clichê popular existe um segundo agente: Aqueles que bebem junto, que vai pra casa junto, vê os tombos, caem junto; vê as feridas, se ferem também, sentem as mesmas dores que sinto, mas ficam a esperar que mesmo ferido me levante primeiro e os coloque em pé e num abraço fraternal ajude-os caminhar até em casa, que limpe e cure suas feridas e os coloque pra dormir, e em sono profundo não me vêem recostado num canto escuro a lamber as próprias feridas. 

- Esses sim me machucam, jogam-me no limbo, por esses eu morderia minha língua envenenaria com minha saliva, embebedar-me-ia com o odor do meu sovaco e recostado em qualquer canto, sozinho! Morreria por eles...

 

Hannaell Mendes
11/11/2013 – 18h08min

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