Algum tempo atrás apareceu em casa uma linda gatinha, a principio pensei em colocá-la no quintal do vizinho, pois havia fortes suspeitas de que ele é quem jogara em meu quintal. Mas o animalzinho muito encantador cativou a todos e ainda de quebra enroscou num termo e caloroso abraço com Catarina, a cadelinha da casa. Então o jeito foi adotar o felino. Primeiro passo o nome, modéstia parte sou bom em criar nomes, uii! (exclamação no final de uma frase: ouvi dizer que alguém disse que significa rir da própria piada, hahaha, fds). Em homenagem a grande e talentosa escritora Clarice Lispector, admirada, estudada, pesquisada “Em Fim”, por todos por aqui, zass... Clarice esta batizada a linda gatinha. Pensa num bicho atentado, apaga, perdeu playboy... Ela é mais...
Bem mais o caso é outro toda essa enrrolação é só pra sustentar o fato de que quem conta um conto aumenta um ponto “eu” se é para aumentar aumento logo uma pagina inteira. (gargalhadas, sozinho to besta hoje).
Vamos aos fatos: Nossa amiga Juliana faz um trabalho sobre Clarice, outro dia durante uma conversa numa roda de amigos vi ela sai correndo desesperada atrás de uma barata (estranho, mulher normalmente corre de baratas), foi quando fiquei sabendo que ela esta procurando por uma barata para realizar uma pesquisa. Sem sucesso não consegui capturar o inseto.
Ontem já era noite alta estava trabalhando em casa... Hunmm... Mentira... estava jogando mesmo. Quando em um vôo rasante descaradamente pousou sobre minha mesa uma linda e envernizada barata, lembrei-me imediatamente da Jú, e zás... Capturei o inseto, depositei-o cuidadosamente em um recipiente de vidro tomei as devidas providencias para circulação de ar e deixei o pote sobre a mesa e avisei minha amiga, que ficou de passar por aqui hoje para recolher seu material de pesquisa. Hoje pela manhã ainda sonolento quando adentrei a sala, meu foco de visão sem duvidas foi a mesa, que simplesmente estava vazia... Puts... Pensei logo Dona Lena é foda... Dona Lena é a lavadeira, faxineira, passadeira, arrumadeira e incendiaria aqui de casa. Incendiaria sim, não pode ver algo inflamável que já risca o fósforo. Tendo como objetivo resguardar meus singulares bens desta simpática senhora, já fiz logo dois seguros contra incêndio. Ao tocar o pé no chão da sala, fitando a janela, pois estava tentando ver se a admirável senhora estava na área de serviços realizando alguma tarefa senti uma pontada na sola do meu pé esquerdo foi quando olhei para o chão. O pode estava aos cacos no chão um deles encravado no meu pé, claro. Não foi difícil deduzir, Clarice degustou a barata... Ou morreu de susto, pois preso a um recipiente de vidro e um gigante tentado te comer, eu me defecaria todo (eu escrevi cagaria, mas o Microsoft Word disse que ficaria mais bonitinho ou seja coerente, escrever defecaria), ou saiu voando tão logo o pote se espatifara ao chão. Certamente visto que com o barulho do vidro se quebrando Clarice deve ter se assustado e nesse ínterim se o inseto realmente é inteligente aproveitará para fugir... Será? Oh duvida cruel... Nunca saberemos de fato qual o destino da envernizada barata... Será que a historia é apenas uma metáfora, Clarice amava as baratas? Será, será, será! Será que o ocorrido aqui foi uma estratégica e planejada ação de resgate?
Estou sóbrio: Oh! Falta do que fazer, minha mãe diria, vai trabalhar menino. Estou de férias mamãe: Vai caminhar no parque então pra ver se perde um pouco dessa pança. Ai que canseira. Mais tarde mamãe...
Melhor parar por aqui... Isso vai longe...
Hannaell Mendes
27/12/2011 – 10h48min
Nenhum comentário:
Postar um comentário