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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Oração de um desesperado...

Gritos!
Gritos mudos ecoam em sua mente...
Ele, sujeito “O homem”...
Enlouquecido pergunta ao “Verbo”!
O silencio, apenas o silencio...
Na lixeira de seu cérebro perguntas e mais perguntas se acumulam repletas de silencio como respostas.
O verbo presente faz-se ausente mesmo diante da sua incontestável presença!
Em estado de embriagues transbordando lucidez o sujeito clama ao verbo.

Ele...

-- Um homem que desejou promover a paz, fazer pessoas felizes, realizar sonhos alheios e os seus também!

No ápice de uma crise existencial orou:

Desça sobre mim todo poder.
Desejo que seja de luz.
Na impossibilidade deste devido procedimentos divinamente burocráticos, seja bem vinda às trevas desde que esta me conceda todo poder e gloria.
Domínio e julgo sobre todos que eu desejar.
Que seja longo meu reinado
Sob meu domínio que dez milhões de joelhos dobrem diante mim.
A Cada um que dobrar, seja extenso meu gozo.
Após a queda do ultimo, seja eu informado, basta!
Seu reinado chegou ao fim.
Entregar-me-ei com súbito pesar se quiserem pregar-me numa cruz.
Se ao fogo for condenado que odor de minha carne em chamas, lavem os pecados daqueles que me levaram a loucura.

-- Este homem no ápice de sua crise existencial, orou assim...



Hannaell Mendes
25/02/2010 – 02h14min

Um comentário:

  1. Filosófico ou religioso? Lembre-se que a alma imortal foi criada por Sócrates e Platão e o inferno e seus departamentos por Dante...como você....só poesia!

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