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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

black-out

(de costas para platéia, o personagem e um espelho, abre-se um fio luz, e a cena inicia o personagem diz) Hoje eu falaria sobre os embargos infringentes... Mas estou com ânsia de vômitos, palpitação, diarréia, febre, náuseas e algumas outras disfunções... (perdendo a compostura porem calmo, calmamente olhando; nos próprios olhos refletidos no espelho, sem alterações explicitas apenas uma carga cortante de sentimentos e sensações irrefutavelmente compreensível e perceptível) E muita vontade de pegar de pau qualquer político, advogado, promotor, juiz ou ministro de justiça, que passar na minha frente, arrebentar na porrada, chutar a cabeça de um desgraçado desses... deixá-lo mole no chão sangrando e se perguntando: o que foi, o que eu fiz? (virando-se para platéia, posicionando-se ao lado do espelho de forma que a platéia se veja refletida nele) Puta que pariu, Há (leve sorriso no canto da boca)... O que ele fez!? É o que o lazarento não fez. (pega o espelho suspende-o e caminha no procênio para direita, para esquerda e de volta ao centro; Interroga:) E vocês o que vão fazer? (a luz baixa lentamente – black-out – fecha-se as cortinas).


Hannaell Mendes
19/09/2013 - 11h e os minutos não lembro estava no sanitario vomitando

  
 

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