(de costas para platéia, o personagem e um espelho, abre-se um fio luz,
e a cena inicia o personagem diz) Hoje eu falaria sobre os embargos
infringentes... Mas estou com ânsia de vômitos, palpitação, diarréia, febre,
náuseas e algumas outras disfunções... (perdendo
a compostura porem calmo, calmamente olhando; nos próprios olhos refletidos no
espelho, sem alterações explicitas apenas uma carga cortante de sentimentos e
sensações irrefutavelmente compreensível e perceptível) E muita vontade de
pegar de pau “qualquer político,
advogado, promotor, juiz ou ministro de justiça, que passar na minha frente”,
arrebentar na porrada, chutar a cabeça de um desgraçado desses... deixá-lo mole
no chão sangrando e se perguntando: o que foi, o que eu fiz? (virando-se para platéia, posicionando-se ao
lado do espelho de forma que a platéia se veja refletida nele) Puta que
pariu, Há (leve sorriso no canto da boca)...
O que ele fez!? É o que o lazarento não fez. (pega
o espelho suspende-o e caminha no procênio para direita, para esquerda e de
volta ao centro; Interroga:) E vocês o que vão fazer? (a luz baixa lentamente – black-out – fecha-se as cortinas).
Hannaell Mendes
19/09/2013 - 11h e os minutos não lembro estava no sanitario vomitando
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