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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

REZANDO

Pai (Deus, para os leigos)!
Estou cansado, triste e talvez magoado,
quero parar, quero ir embora,
mas não quero somente ir para casa, mudar de cidade, estado ou pais,
quero ir para bem longe,
quero sair da terra.
Mas quero ir de forma que eu não sinta medo,
que não me cause dor,
quero partir assim como dormir e simplesmente acordar em outro lugar.
Um lugar que não haja fome e nem guerras.
Um lugar onde não haja falsos amigos e sorrisos maliciosos.
Um lugar onde não haja ladrões.
Um lugar onde não haja seres mitológicos com asas.
Um lugar onde não haja “servidores” públicos e cargos de confiança.
Um lugar onde não haja corrupção.
Um lugar onde não haja política e políticos.
Pai (Deus, para os leigos)!
Se esse lugar não existir me deixe apenas dormir ao seu lado,
não me permita sonhar e nunca mais acordar...
se política haver nesse lugar que seja realmente para ajudar.
Pai (Deus, para os leigos)!
Estou cansado eu quer ir embora agora,
quero ir para bem longe,
quero sair da terra,
Mas quero ir de forma que eu não sinta medo,
que não me cause dor,
quero partir assim como dormir e simplesmente acordar em outro lugar.
Pai (Deus, para os leigos)! 

 

Hannaell Mendes
27/09/2013 – 13h24min

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Estranha "Saudade"

                Que saudade da sua ausência, do amargo na língua, o nó na garganta, a vontade de gritar, as lágrimas que encheram meus olhos e transbordaram, rasgaram feito um rio meu rosto rumo ao oceano, o aceno de adeus e as jura de nunca mais voltar.
                Ahh... que saudade das noites em claro a te esperar, a insônia e a solidão, a fumaça do cigarro queimando entre os dedos desenhando fantasmas no ar, o palpitar descompassado do coração, a cada ruído um susto o levantar-se apressado, o caminhar descalço pela casa a esperança de ti ver voltar, abrir a janela e avistar apenas a noite escura e nem um sinal de você.
                Ahh... que saudade da angustia, da falta de noticias, o medo de não mais voltar... Que saudade do medo de ter perdido você para sempre, que saudade da falta dos teus lábios, seu beijos quentes, do frio da minha pele causado pela ausência do calor do seu corpo, dos meus lábios secos...
                Ahh... que saudade do dia em que te vi voltar com lagrimas nos olhos atirar-se em meus braços em soluços clamando por perdão e jurando me amar.
                Xiiiiii, esta tudo bem!
                Agora você esta aqui, as noites já não são mais solitárias, os fantasmas de fumaça não se desenham mais no ar, não há mais secura nos meus lábios os teus não cessam de me beijar, seu corpo me aquece todo tempo, as lagrimas se foram meu coração bate ritmado sem parar, mas ahh que saudade daqueles tempos que partiu e não há mais de voltar.
                Ahh... que saudade, não se vá, mas arranque de mim esta saudade, não me faça sofrer, não me cause dor, não me deixe só,  mas me de uma razão para chorar, não sentir mais essa saudade estranha...
 

Hannaell Mendes
25/09/2013 – 23h26min

Cada qual

Cada qual expressa as suas maneiras eu tenho varias e uma delas é “VAI PRA PUTA QUE PARIU!”
Veremos então se alguém consegue compreender!
“... para amar é preciso aprender a gostar e desgostar na velocidade que gira os ponteiros de um relógio (tempo)”... tic tac “eu gosto de você” tic “eu te odeio” tac “eu te amo” tic “me desculpe estou em outra” tac “espera” tic “vai embora” tac “fica? Eu gosto de você.” Tic “me abraça” tac “não me toque” tic “me deixa” tac “me beija” Tic tac tic tac...

#hannaellmendes

Títulos

SOMOS TÃO INTELIGENTES, POSSUÍMOS TANTOS TÍTULOS, O QUE IMPEDE A GENTE?

Técnicos; capacitados; habilitados; licenciados; pós-graduados; mestrados; doutorados; PhDs e mais o escambal... Aos quatro pontos cardeais ecoa-se “vivemos no pais das oportunidades” o pais das riquezas, um pais de povo solidário... Então será porque nossos “vizinhos-irmãos- conhecidos” filhos desse pais tão rico (cheio de adjetivos, predicados, sujeitos e substantivos), perambulam pelas ruas e vielas das cidades morrendo de fome e frio entorpecidos por drogas, entregues a violência, ao crime, à prostituição? Para que servem tantos títulos se não são capazes de solucionar este dilema?
Será que é porque somos apenas “humanos”? O significado de humanidade para mim vai alem das explicações dos dicionários, não consigo ver nada de humano diante de tanta apatia... O governo brasileiro agora esta preocupado com a espionagem do Obama, os mensaleiros daqui a pouco estarão livres e candidatos novamente e possivelmente reeleitos... E os títulos? Mais gente terá adquirido títulos, mais títulos terão sido criados. Mais gente estará nas ruas perambulando, morrendo de frio, fome, entorpecidos por drogas, entregues a violência, ao crime, à prostituição... E os títulos... O Pais das oportunidades ainda em construção, obras paradas, obras superfaturadas, obras, obras e títulos... Para que servem mesmo os títulos?


#hannaellmendes

ispia só!

Menin@s de Deus, eu me esforço para acreditar que o ser humano tem salvação. Dentro das minhas possibilidade não deixo de ser generoso, caridoso, paciente, amigo, companheiro, conselheiro (ajudo mesmo). “Mas ispia só esse "bixim" é de mais da conta tinhoso, sapatim perto o danado oia pra eu e grita rerpi, rerpi, rerpiiii, to la eu judano... mais cuando u tempo fecha pru meu lado us danidim bana, rapa fora, somi tudim... eita lê, de lêlê, rapais homi seu minio! tapega, só”.
 
(Hannaell Mendes)

As minhas ferem mais

Que tempos são estes, em que é necessário defender o óbvio? (Bertolt Brecht)
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Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertolt Brecht)
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Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver. (Bertolt Brecht)

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Também sei copiar fases de efeito de grandes pensadores, mas ainda prefiro as minhas, elas chegam mais rápido, provocam mais, estranham mais, distanciam mais: ferem mais...
(Hannaell Mendes)

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Os bandidos safados, mau caráter, sem vergonha, ladrões, corruptos e até políticos, também têm mães, um dia foram crianças e trazem consigo lembranças das coisas boas e coisas difíceis dos tempos de crianças... (Hannaell Mendes)

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Aquele que tem boas idéias e não possui recursos para executá-las é um sonhador. Aquele que não as possui, mas tem condições de ajudar quem as tem realizá-las e não faz, não é apenas um covarde, mas sim um criminoso... (Hannaell Mendes)

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Aqui fazer ARTE é um crime...
Impedi-la de acontecer “é obra de arte” e obreiros deste naipe há debalde acampados nas bolsas escrotais do poder.
Aqui neste estado ditocratico é crime questionar e emitir opiniões por mais coerentes que sejam.
Aqui “prudente” é acatar barbáries do estado ditocratico instalado...
Aqui coisa seria sinceramente é ser obediente: bênça padrinho!
(Hannaell Mendes)

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

black-out

(de costas para platéia, o personagem e um espelho, abre-se um fio luz, e a cena inicia o personagem diz) Hoje eu falaria sobre os embargos infringentes... Mas estou com ânsia de vômitos, palpitação, diarréia, febre, náuseas e algumas outras disfunções... (perdendo a compostura porem calmo, calmamente olhando; nos próprios olhos refletidos no espelho, sem alterações explicitas apenas uma carga cortante de sentimentos e sensações irrefutavelmente compreensível e perceptível) E muita vontade de pegar de pau qualquer político, advogado, promotor, juiz ou ministro de justiça, que passar na minha frente, arrebentar na porrada, chutar a cabeça de um desgraçado desses... deixá-lo mole no chão sangrando e se perguntando: o que foi, o que eu fiz? (virando-se para platéia, posicionando-se ao lado do espelho de forma que a platéia se veja refletida nele) Puta que pariu, Há (leve sorriso no canto da boca)... O que ele fez!? É o que o lazarento não fez. (pega o espelho suspende-o e caminha no procênio para direita, para esquerda e de volta ao centro; Interroga:) E vocês o que vão fazer? (a luz baixa lentamente – black-out – fecha-se as cortinas).


Hannaell Mendes
19/09/2013 - 11h e os minutos não lembro estava no sanitario vomitando