Caminhando pelos desertos da vida encontrei um filho
de Deus que sofria e chorava, quase a se render, copiosas lagrimas corriam pela
face. Gemia de dor e soluçava compulsivamente. Clamando por justiça
recusava-se a analisar e compreender as graças divinas que eram lançadas sobre
ele. Indignado desafia Deus, contestado sua divina misericórdia.
Aproximei para confortá-lo!...
Bradou ferozmente tal qual um indefeso animal irracional acuado. Cale-se,
afaste-se... Estou esperando Deus me dar às respostas as perguntas que formulei.
Afastei-me e passei a observá-lo de
longe: - O diabo chegou travestido de “deus”, abraçou-o, enxugou as lagrimas,
depositou um singelo beijo na face. E começou a preencher o caderno de
respostas daquele inocente filho de Deus, com os soluços acalmando, as
lagrimas quase estancadas, as dores cessando a cada resposta dada, observava
ansioso o diabo a responder suas perguntas.
Terminado com as perguntas ele o “diabo”
afagou carinhosamente a cabeça do filho de Deus, entregou-lhe sorridente seu
caderno de respostas, o qual mais uma vez cuidadosamente passou os olhos sobre
cada uma das respostas.
Respirou fundo e aliviado, satisfeito
com as resposta e pensando que se tratava de Deus, beijou o diabo na boca!
Hannaell
Mendes
09/10/2012
– 18h15min
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