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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

JAZ

Não sejas leviano com sigo mesmo.
Não tente me ludibriar.
Não sou subserviente o quanto pensa.
Posso parecer cego,
mas vejo e sinto tudo que acontece a minha volta.
Não sou nenhum tolo apenas vou te dar corda.
Suas ações malfazejas serão nossos segredos,
as coisas boas que fizeres eu revelarei, mas saiba,
apenas eu serei tão generoso.
E quando tiveres arrochado o laço que te envolve o pescosso,
e não tiveres mais ar para respirar,
por ti deixarei cair uma lagrima.
E em tua lapide escreverei “Aqui jaz...”
Não revelarei teus segredos,
pois minha boca é mais celada que o tumulo que te aconchegara.
Mas o tempo e vento seras contigo implacavel,
toda areia sera levantada, e sua carcaça ficara exposta,
para vergonha daqueles que te amaram.
Apenas eu continuarei te amando...
Recolherei os teus restos,
plantarei novamente em solo fertil e,
regarei com minhas lagrimas,
pelos dias que me restarem...



Hannaell Mendes
25/11/2011 – 13h50min

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