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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Seis, Nove, Doze...

Entorpecido pelo álcool...
Gole a gole injetado na minha corrente sanguínea.
Embriagado pela fumaça do cigarro...
Que queima entre meus dedos.
Aspirada pelas minhas narinas,
Entre um trago e outro.
Enquanto bate no peito, meu coração dilacerado.
Rindo entre outros segurando nas mãos...
Cartas marcadas de um jogo melancólico,
Ocultando minha dor, impedindo as lagrimas,
Que de meus olhos querem saltar.
Num grito mudo que ecoa, dentro de mim,
Desejando a ausente presença de quem amo...

Dá-se inicio a mais uma partida, deste jogo,
Que já não mais importa, ganhar ou perder...


Hannaell Mendes
29/08/2010 – 17h20min

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