Olhos amarelados que se abrem, observam uma tarde morna!
Marcas que cortam o céu azul, prelúdio de uma noite sombria.
Rajadas de vento forte queimam os ouvidos, lagrimejar os olhos.
O vento que agita a selva de pedras, aumenta sua fúria!
A tempestade se forma!
O contraste, de aparências torna-se evidente...
A preocupação em tantos olhares!
A indiferença em outros!
Tantos alheios, sem opinião e nenhuma objeção!
Enquanto...
No pico mais alto desta selva de pedras, que se faz nesta mente!
Prepara-se para mais uma jornada, o lobo!
Que uiva angustiado, lá no alto, bem lá no alto...
Diante dos teus amarelados olhos, move-se a fotografia desta tempestade.
Lacrimejam seus amarelados olhos... e o lobo uiva cada vez mais alto.
Num desespero o qual, que se compreende estar rompendo sua carne.
A profunda violência.
A tempestade desabrocha, como a rosa devastadora que queima.
Seus olhos amarelados choram, sua carne apodrece e cai...
Relâmpagos e trovões ensurdecedores, oculta seu uivo nesta noite sombria.
Ronda em busca de abrigo...
A tempestade se vai, com o piscar do olho mágico do gigante que aquece.
Ainda ouve-se o ultimo uivado daquele, que erra pelos labirintos da vida.
Olhos amarelados!
Lágrimas cristalinas!
Lobo solitário.
Anonimo
Acessos
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Na Contra mão
Na contra mão da vida...
É assim que tenho andado.
As vezes que fiz amor pensando que amava,
quem a mim se entregava, simplesmente me enganava.
Quando fiz amor com quem me amava,
Eu simplesmente ignorava.
Hoje já calejando e um tanto cansado,
vagueio na contra mão atordoado,
vezes em pranto, outras em gritos mudos
que ecoam dentro de mim em busca de respostas.
Quem sou eu?
Um anjo?
Um demônio?
Ou um simples condenado?
As respostas são sempre as mesmas!
A certeza de hoje é que quem me ama de verdade,
eu continuo a ignorar. Sei que amo também,
mas por este quem... certamente não vou ser amado.
Hoje sei como cuidar de quem quando se tem reciprocidade.
Mas que ironia, na contra mão da vida assim como vivi,
estou ainda hoje em dia...
na contra mão da vida...
na contra mão da...
na contra mão...
na contra...
na...
...
É assim?
Será?
Pra que?
Até quando?
Enfim...
Hannaell Mendes
20/03/2009
00:42min
É assim que tenho andado.
As vezes que fiz amor pensando que amava,
quem a mim se entregava, simplesmente me enganava.
Quando fiz amor com quem me amava,
Eu simplesmente ignorava.
Hoje já calejando e um tanto cansado,
vagueio na contra mão atordoado,
vezes em pranto, outras em gritos mudos
que ecoam dentro de mim em busca de respostas.
Quem sou eu?
Um anjo?
Um demônio?
Ou um simples condenado?
As respostas são sempre as mesmas!
A certeza de hoje é que quem me ama de verdade,
eu continuo a ignorar. Sei que amo também,
mas por este quem... certamente não vou ser amado.
Hoje sei como cuidar de quem quando se tem reciprocidade.
Mas que ironia, na contra mão da vida assim como vivi,
estou ainda hoje em dia...
na contra mão da vida...
na contra mão da...
na contra mão...
na contra...
na...
...
É assim?
Será?
Pra que?
Até quando?
Enfim...
Hannaell Mendes
20/03/2009
00:42min
17 minutos para as 13 horas!
O tic tac das horas não se ouve mais...
Enquanto balança em sua cadeira,
ouve-se apenas o vento lá fora...
Quando ousa caminhar...
Anda de passos lentos pra não acordar o dia.
O sol aparece toda manhã e bate na sua janela...
Quando abre o danado foge igual fumaça...
A negritude da noite espanta seu dia!
Deixando-o só nos abraços gelado da solidão...
De lábios colados num beijo amargo com a madrugada.
Às vezes se sente como um relógio...
Correndo atrás do tempo!
Em outras como seu relógio velho pendurado na parede...
Vencido pelo tempo!
Pobre relógio, não mais conseguindo alcançar as horas...
Marca agora somente 17 minutos para as 13 horas!
Assim como o velho relógio atravessou gerações,
até chegar ao nobre herdeiro,
este por sua vez trilhou muitos caminhos.
Mas as circunstancias do tempo, não permitiram vencer...
Agora, assim como seu relógio velho...
Não pode mais acompanhar os passos do tempo
(marca 17 minutos para as 13 horas)!
Sempre que pensa tomar novo caminho,
Ronda-lhe o medo da síndrome do relógio!
Todo o dia ali, parado na tua frente...
Grudado na parede!
Boca grande, Dentes pontiagudos e afiados,
Sua garganta larga e profunda lhe causa arrepios!
Parece que vai saltar da parede e engoli-lo de uma bocada só.
Tic, tac... Tic, tac... Lá vai o tempo...
Hannaell Mendes
22/09/2006 - 23:00min
Texto publicado na Edição do Jornal Oeste Noticias, 17 de Fevereiro de 2010
Enquanto balança em sua cadeira,
ouve-se apenas o vento lá fora...
Quando ousa caminhar...
Anda de passos lentos pra não acordar o dia.
O sol aparece toda manhã e bate na sua janela...
Quando abre o danado foge igual fumaça...
A negritude da noite espanta seu dia!
Deixando-o só nos abraços gelado da solidão...
De lábios colados num beijo amargo com a madrugada.
Às vezes se sente como um relógio...
Correndo atrás do tempo!
Em outras como seu relógio velho pendurado na parede...
Vencido pelo tempo!
Pobre relógio, não mais conseguindo alcançar as horas...
Marca agora somente 17 minutos para as 13 horas!
Assim como o velho relógio atravessou gerações,
até chegar ao nobre herdeiro,
este por sua vez trilhou muitos caminhos.
Mas as circunstancias do tempo, não permitiram vencer...
Agora, assim como seu relógio velho...
Não pode mais acompanhar os passos do tempo
(marca 17 minutos para as 13 horas)!
Sempre que pensa tomar novo caminho,
Ronda-lhe o medo da síndrome do relógio!
Todo o dia ali, parado na tua frente...
Grudado na parede!
Boca grande, Dentes pontiagudos e afiados,
Sua garganta larga e profunda lhe causa arrepios!
Parece que vai saltar da parede e engoli-lo de uma bocada só.
Tic, tac... Tic, tac... Lá vai o tempo...
Hannaell Mendes
22/09/2006 - 23:00min
Texto publicado na Edição do Jornal Oeste Noticias, 17 de Fevereiro de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)