Considerando
as perspectivas de vida familiar (80 a 98 anos) estou próximo do meio de minha
existência. Nesta trajetória obtive derrotas e algumas vitórias (não vivi de
forma padronizada, às vezes deixei a emoção sobrepor-se a razão em outras a
razão dominar a emoção, vice e versa); ganhei o suficiente pra chegar até aqui,
as vitórias me permitiram alguns momentos inesquecíveis de euforia, alegrias e
prazeres, mas foram com as derrotas, as dores, as cicatrizes que elas me
causaram que mais aprendi, me fortaleci e tornei um pouco mais humano.
De hoje em
diante:
... quero
esquecer mais vezes o guarda chuvas;
... tomar
banhos de mangueira;
... andar
mais descalço e,
levar meus
pais para conhecer o mar!
A partir
de hoje:
... quero
aprender menos!
...
aposentar-me aos 90 anos e morrer entre os 94 e 98 com um suave sorriso nos
lábios; todas as cicatrizes que a vida tenham me reservado, mas aquela sensação
de que:
Eu fiz;
Eu sou;
Eu fui;
Eu vou...
Feliz!
Hannaell Mendes
23/01/2014 – 10h04min
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