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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

COMENTARIOS

            Porra meu! (é assim mesmo que eu deveria começar, mas como já adquiri certo nível de cordialidade apenas penso)
            Estava lá no meu canto tranqüilo, de boa mesmo, tinha outros planos, outras metas, objetivos (é proposital o uso da redundância), estava em paz.
            Você me aparece:
            Oi, e ai o que esta fazendo?
            Planejando uma vida (foi minha resposta).
            Entusiasmada, efusiva, impaciente e precipitada (como sempre).
            Me inclui?
            Oi?
            É me inclui nessa sua vida?
            Não é o momento (minha segunda resposta).
            Poxa vida, eu estou precisando, quer dizer nós precisamos (completou com outra pergunta quase chantagistica)
            Cadê aquele amor doido que me confessará?
            (quase ausente tentando demonstrar frieza) Esta aqui guardado dentro de mim pronto para exaltar-se, mas no momento certo, ainda falta-nos preparo (respondi assim pela terceira vez, de forma cortês para não ofende-la).
            (insistente) Há quanto tempo não nos encontramos? (não perdeu a mania de fazer perguntas)
            Como pode dizer que não estou preparada?
            Hã?
            Estou mais que pronta, vai me inclui?
            Vai me dizer que você não quer?
            Não esta com saudades?
            (inesperadamente, clamo. Meu Deus, e imprimo mais uma vez cordialmente) Eu disse que não estamos prontos. Nós, ambos, entende?
            Entendo claro, claro que sim, mas isso é bobagem. Eu preciso de você, já temos permissão agora é com a gente, vamos deixa de ser metódico.
            Metódico, eu? (é assim mesmo que se intitulam quem é cauteloso).
            Me inclui, vai? (o meu ponto fraco é esse, não resisto há um desafio por mais prudente que sou, alguns até me classificam com altruísta).
            (reticente, mas com o “coração” quase saltando de mim, o monstro estava despertando)  “Uma eternidade de diálogos e preparativos!” (despedidas).
            (disse-lhe) Bem, então está combinado parto em alguns meses. (quase não conseguia conter-se dentro de si mesma).
            Então ta, eu vou só terminar de organizar mais algumas coisas por aqui e a gente se encontra lá, fica bem. Eu Te Amo (gritou bem alto), vai da tudo certo (me abraçou fortemente e uma espécie de lágrima correu pelo seu rosto).
            Só você me entende como tem de ser, desculpa por tudo fica tranqüilo dessa vez vamos conseguir, vai com Deus, boa viagem, vê se não vai se esconder, fugir de mim.
            (na hora da despedida final não estava presente, atrasou, havia ido fazer algo mais importante, sabe como é! Primeira pisada na bola). Fiquei espiando pela janela, mas não estava lá. (depois me mandou noticias pediu desculpas essas coisas todas)
            É!
            Mas eu já havia desembarcado.
            Pronto!
            (tic, TAC – TAC, tic... tic, TAC)
            Ola tudo bem?
            Tudo.
            Muito prazer.
            Todo meu!
            (foi assim que aconteceu quando nos reencontramos)
            E ai?
            E ai!
            É...
            Blá, blá, blá...             (eu me recordo de quase tudo que foi combinado, mas quanto a ela não tenho muita certeza. Às vezes parece que sim outras que não, bem só sei que sei, e saber me fazem crer que tudo pode se perder).
          Porra meu!
 
 
 
Hannaell Mendes
29/01/2013 – 17h35min

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