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sexta-feira, 1 de abril de 2011

DESPERCEBIDA

A primeira vez que seu olhar cruzou os meus senti algo estranho.
Disseram-me que era amor.
Então te amei assim do jeito que sentia!
Ouvi dizer que pra te amar tinha que ser menino.
Como um menino assim eu te amei!
Disseram-me que pra ter o seu amor deveria te amar com gente grande.
Te amei, amei assim do jeito que sentia; você me notou!
Olhou-me nos olhos e disse que pra ter seu amor deveria te amar como menino.
Então te amei grande assim com meu amor de menino.
Notando esse meu amor, disse: Não é assim que se ama!
Amando sem saber como, grande, menino, menino-grande.
Menino com amor, amando sem saber como amar...
Contando os dias e as horas.
Sentindo meu coração soluçar cada vez que cruzo com teu olhar.
Sufocando minhas lagrima pra que não me veja chorar...
Chorar essa dor, doida, difícil de suportar.
O tempo passando.
Vezes voando outras tão lento que parece parar...
A dor que não passa o tempo parado, as horas voando...
Eu sentindo esse amor sem saber como amar.
Morro!
Morro a todo instante que cruzo com seu olhar...
Morro por não saber como amar...
Morro por saber que no instante seguinte, vou morrer de novo...
Morro por ser esse menino que ama grande...
Morro por esse amor grande...
Morro por amar assim como menino...
Morro por saber que de tanto te amar, amanhã vou morrer de novo...
Quando meu olhar cruzar o teu!



Hannaell Mendes
01/04/2011 – 20h12min

Um comentário:

  1. O melhor destas mortes e que delas sempre podemos voltar...

    Tem presente pra vc lá no Luxúrias, passa lá!!!

    Bjos Luxuriosos!!!

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