Entrincheirado
num dialogo um tanto vazio, talvez até mesmo pueril.
Um lampejo de
sabedoria ou de puro egocentrismo. Para alguns um estúpido ataque de
narcisismo.
Letras soltas
em desalinho começaram a saltar de minha mente para ponta de meus dedos que
passaram teclá-las em um ritmo ora descompassado, ora continuamente e acelerado, formando palavras que
logo deram origem ao seguinte solilóquio:
- Permita-me demonstrar o que
posso fazer com uma coisinha simples...
Posso fazer um sorriso transformar-se em uma
gargalhada.
Uma gargalhada transformar-se em profundos
soluços carregados de amargas lagrimas.
A dor, a tristeza, a agonia e o ódio; Posso
transformá-los em momentos de intenso amor e prazer.
A solidão e a lembrança transformá-las em
uma eterna saudade gostosa de sentir, ou uma amarga e dolorosa ausência, difícil
de suportar.
Hannaell Mendes
23/11/2012 – 23h38min