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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Veneza

Tudo começou no parapeito...
No alto de um arranha-céu enquanto observava as luzes da grande cidade com sua dança magistral.
Luzes coloridas, muitas luzes de todas as cores e tamanhos.
O olhar noturno lá do alto é algo deveras inspirador.
Enquanto devaneava em pensamentos líricos e até mesmo fugazes a noite se rompeu como num piscar de olhos.
O sol invasivo rasgou o céu e as luzes coloridas se foram.
Já em terra firme a caminhar pelas ruas ainda um tanto embriagado, misturado ao frenético vai e vem dos habitantes da cidade colorida, agora dominada pela invasão dos potentes raios do invasivo sol a pino.
Letreiros pendurados, fachadas, informações, setas, sinais, porem nada compreensivo.
As pessoas se comunicam em um dialeto diferente, parece ser Libanês!
Não, não é possível deve ser japonês, talvez polonês.
Bem... Que seja!
Não havia nada a fazer a não ser caminhar e aguardar a noite chegar.
Mas não seria necessário também se comunicar?
Alias que bom seria!
Não!
Melhor esperar mais uma noite.
Amanhã talvez!
Quem sabe mais uma noite no parapeito, as luzes, a cidade, o sol invadindo a noite anunciando o amanhecer de mais um dia traga alguma inspiração.
Talvez!
Um dia alguém disse em bom português que em Veneza falava-se Inglês...
Ou será italiano?
Espanhol, talvez!


Hannaell Mendes
12/09/2010 – 12h40min